Introdução

A reforma tributária em curso no Brasil traz uma agenda de mudanças profundas. Com a Lei Complementar nº 214/2025, que regulamenta o novo modelo de tributação sobre o consumo, ancorada na Emenda Constitucional nº 132/2023, empresas de todos os portes enfrentam um desafio estratégico — e uma oportunidade.
Se você está à frente da gestão de uma empresa, atuando como gestor, proprietário ou executivo, a revisão de cadastros de clientes, fornecedores e a adequação dos sistemas fiscais não são mais tarefas operacionais — são componentes centrais da estratégia para garantir conformidade, redução de riscos e competitividade. E é justamente aqui que o papel de um serviço contábil de qualidade, como o da JFS, se torna decisivo.

O que muda com a reforma e por que revisar cadastros é uma atividade crítica

Principais alterações

Com a LC 214/2025, o sistema tributário brasileiro inaugurou dois novos tributos principais: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) — de competência dos entes subnacionais — e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) — de competência federal. Sem falar é claro no Imposto Seletivo, também chamado de “imposto do pecado”.

Alguns pontos-chave que impactam diretamente a gestão cadastral:

  • O local de destino da operação (consumo ou entrega) passa a ter relevância para apuração dos tributos.
  • A não-cumulatividade plena torna-se princípio, ampliando a necessidade de créditos bem calculados.
  • Os sistemas de emissão fiscal devem capturar novos campos e atributos da operação (cliente, fornecedor, regime tributário, localização, natureza da operação) para atender ao novo modelo.

Implicações para cadastros

Cadastros de clientes e fornecedores defasados ou incorretos podem gerar:

  • Incidência incorreta de tributo ou alíquota aplicada equivocadamente;
  • Perda de créditos tributários ou a sua subutilização;
  • Riscos operacionais ou fiscais, inclusive autuações ou bloqueios de operação.

Relevância estratégica

Revisar os cadastros hoje significa antecipar-se à mudança, estruturar dados para tomada de decisão mais eficiente, ajustar preços, margens e custos tributários, possibilitando o ajuste ou a manutenção do poder competitivo no novo ambiente.

Revisão de cadastro de clientes: os pontos críticos

Dados que merecem atenção

  • Endereço completo, com código IBGE do município, para identificação da operação no destino.
  • Regime tributário ou regime especial do cliente (se pessoa jurídica, se optante pelo Simples, etc.).
  • Identificação da pessoa jurídica ou física, natureza da operação (venda, serviço), categoria de consumidor final ou outro uso.

Objetivos da revisão

  • Garantir que a emissão da nota fiscal ou documento equivalente contenha dados válidos para o novo modelo tributário;
  • Verificar se o cliente está enquadrado corretamente para o aproveitamento de crédito (ou para a forma de tributação aplicável);
  • Antecipar impacto no preço, na margem e no custo tributário da operação com aquele cliente.

Como a JFS agrega valor

A JFS oferece, como parte de seu serviço consultivo: análise de risco cadastral, auditoria de registros de clientes, integração com bases oficiais, implementação de fluxos de atualização periódica de dados e alinhamento com sistemas de faturamento e tributação — assegurando que sua empresa esteja pronta para o novo cenário.

Revisão de fornecedores: cadeia de suprimentos e impacto tributário

Elementos que devem ser revisados

  • Mapeamento completo da base de fornecedores — matérias-primas, serviços, locações, insumos.
  • Regime tributário e perfil fiscal de cada fornecedor: regime do Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real etc., impacto no aproveitamento de créditos.
  • Classificação fiscal de produtos/serviços (NCM, NBS) e natureza da operação.
  • Classificação tributária de produtos e serviços (cClasstrib, cCredPres).

Por que isso importa

  • Fornecedores que não oferecem condições ou não estão corretamente enquadrados podem reduzir o aproveitamento de créditos ou gerar custo tributário maior.
  • Contratos antigos podem não contemplar cláusulas referentes à nova sistemática tributária (local de destino, fato gerador, alíquota aplicável).
  • Sistemas de compras e estoques precisarão refletir corretamente a classificação e tributação para evitar duplicidade de tributos ou perdas.

O papel da JFS

Na JFS, os serviços não são apenas “operacionais”, são consultivos estratégicos: mapeamos fornecedores, avaliamos regimes fiscais, propomos adequações contratuais, e auxiliamos na integração desses dados ao planejamento tributário e operacional, promovendo redução de custos, mitigação de risco e vantagem estratégica.

Sistemas fiscais e tecnologia: o motor da conformidade e eficiência

Adequação tecnológica como fator de sucesso

Como parte da implementação da reforma, os sistemas de emissão de notas (NF-e, NFS-e), escrituração digital, ERP fiscal/contábil precisarão capturar:

  • Campo de local de consumo (destino) para apuração dos novos tributos.
  • Regime tributário do fornecedor/cliente;
  • Classificações fiscais (NCM, NBS) e natureza da operação.
  • Controle de créditos fiscais conforme nova sistemática (IBS, CBS) e eventual mecanismo de “split payment” ou responsabilidade tributária.

Integração entre áreas

O sucesso depende da sinergia entre TI, contabilidade, fiscal, compras e vendas — sistemas isolados comprometem a confiabilidade dos dados.

Como a JFS apoia essa etapa

A JFS atua como elo entre ambiente contábil e tecnológico: definimos requisitos fiscais, orientamos ajustes nos módulos de ERP, contribuímos no desenho de processos e no monitoramento de conformidade — garantindo que sua empresa não apenas adapte-se, mas ganhe eficiência com a nova sistemática.

Benefícios estratégicos para quem se antecipa

  • Maior competitividade: empresas com cadastros atualizados e sistemas prontos estarão em vantagem na formação de preços, apropriação de créditos e posicionamento de mercado.
  • Menor risco fiscal: menos probabilidade de autuações, multas ou bloqueios operacionais perante os novos critérios de fato gerador e destino.
  • Eficiência operacional: processos estruturados, dados consistentes, integração entre áreas — menos retrabalho, menor custo de conformidade.
  • Contabilidade consultiva como diferencial: mais do que cumprir obrigação, a contabilidade torna-se fonte de insight estratégico — e a JFS está posicionada para oferecer esse papel ao seu negócio.

Conclusão

A reforma tributária em vigor, regulamentada pela LC 214/2025, transforma o cenário para todos os contribuintes. A tarefa de revisar cadastros de clientes, fornecedores e sistemas fiscais deixa de ser apenas operacional e torna-se estratégica para garantir compliance, eficiência e vantagem competitiva. Para gestores que não querem apenas reagir à mudança — mas tirar proveito dela — contar com um parceiro contábil de excelência faz toda a diferença.

Se a sua empresa ainda não iniciou esse mapeamento ou busca suporte para estruturar o processo com segurança e visão estratégica, conte com a JFS. Entre em contato conosco e prepare-se para os novos tempos com qualidade, segurança e consultoria de alto nível.